Quando Lasar Segall nasceu?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Giovana, nº14 7ºB- Aldeia russa

Lasar Segall
Endereço:
O museu se localiza na Rua Berta, 111- Vila Mariana
Histórico:
O museu Lasar Segall, idealizado por Jenny Klabin Segall, viúva de Lasar Segall, foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos, em 1967, e fundado por Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall, filhos de Lasar Segall. Foi instalado na antiga residência e ateliê do artista.
Acervo:
Aldeia russa, 1912. Óleo sobre tela.






A tela “Aldeia russa”, de Lasar Segall feita em 1912, demonstra o movimento de geometrização das composições. Os primeiros planos, na pintura, antes em evidência, passam a se relacionar com um segundo plano anguloso. Nesta tela, a moldura que envolve os personagens em destaque é o correr de casas baixas da aldeia, organizadas em triângulos e prismas espelhados, pontuados pelos pequenos recortes da porta e das janelas. A simplicidade das construções intencionalmente quer demonstrar simbologicamente a pureza dessa cena de vida no campo.

Sobre o artista:
 Lasar Segall nasce em 21 de julho de 1891, na comunidade judaica de Vilna, na época sob domínio da Rússia czarista. Em 1905, frequenta a Escola de Desenho em Vilna, onde é estimulado a viajar para seguir seus estudos. Em 1906, aos 15 anos de idade, vai para Berlim, onde se fixa, para continuar a formação artística. No final do ano de 1910, transfere-se para Dresden e no ano seguinte visita novamente a família em Vilna. Em 1912  vai à Holanda. Em Amsterdã desenha tipos humanos no asilo de velhos. No final do ano, passa pelo porto de Hamburgo a caminho do Brasil, onde já residiam deus irmãos Oscar, Jacob e Luba. Em 2 de agosto de 1957 falece em sua casa da Rua Afonso Celso em São Paulo onde agora está instalado o museu.
Autorretrato III, 1927. Óleo sobre tela.
Família do pintor, 1931. Óleo sobre tela.


http://www.museusegall.org.br/mlsTexto.asp?sSume=11

Encontro, Lasar Segall - Marianna Ribeiro 23

Encontro, O auto-retrato Encontro é o primeiro e mais forte símbolo da integração de Segall à vida brasileira. É provável que ele o tenha iniciado na Alemanha, antes de sua vinda para o Brasil, usando como referência uma fotografia de 1919, tirada no dia de seu casamento com Margarete, na cidade de Dresden. De chapéu e terno escuro, exatamente como no retrato fotográfico, ele tinge a pele do rosto de marrom, identificando-se com o mulato brasileiro. Essa curiosa síntese entre Europa e Brasil revela ainda, no tratamento das duas figuras e da arquitetura do segundo plano, a marca inconfundível do estilo linear da Nova Objetividade.
Encontro, Lasar Segall - Marianna Ribeiro 23

O auto-retrato Encontro é o primeiro e mais forte símbolo da integração de Segall à vida brasileira. É provável que ele o tenha iniciado na Alemanha, antes de sua vinda para o Brasil, usando como referência uma fotografia de 1919, tirada no dia de seu casamento com Margarete, na cidade de Dresden. De chapéu e terno escuro, exatamente como no retrato fotográfico, ele tinge a pele do rosto de marrom, identificando-se com o mulato brasileiro. Essa curiosa síntese entre Europa e Brasil revela ainda, no tratamento das duas figuras e da arquitetura do segundo plano, a marca inconfundível do estilo linear da Nova Objetividade.

Encontro, Lasar Segall, óleo sobre tela, 66x54 cm


Curiosidades sobre o museu:

  • O museu Lasar Segall IBRAM – MINC encontrasse na Rua Berta, 111, São Paulo, SP
  • Funciona de terça-feira á sábado e feriados, das 14 horas ás 19 horas, entrada gratuita
  • O museu possui uma biblioteca que é aberta ao público. Esta funciona de terça-feira á sábado e feriados, das 14 horas ás 19 horas e domingo das 14 horas ás 18 horas.
  • O museu possui também um cinema chamado cine Segall
  • Ele também têm oficinas e cursos


Fonte:


Enquete:

Segall pintou o retrato em que países?

  • Alemanha e Brasil
  • África e Alemanha
  • EUA e China
  • Japão e França



Encontro, Lasar Segall, óleo sobre tela, 66x54 cm


Curiosidades sobre o museu:

  • O museu Lasar Segall IBRAM – MINC encontrasse na Rua Berta, 111, São Paulo, SP
  • Funciona de terça-feira á sábado e feriados, das 14 horas ás 19 horas, entrada gratuita
  • O museu possui uma biblioteca que é aberta ao público. Esta funciona de terça-feira á sábado e feriados, das 14 horas ás 19 horas e domingo das 14 horas ás 18 horas.
  • O museu possui também um cinema chamado cine Segall
  • Ele também têm oficinas e cursos


Fonte:

Encontro, Lasar Segall - Marianna Ribeiro 23

O auto-retrato Encontro é o primeiro e mais forte símbolo da integração de Segall à vida brasileira. É provável que ele o tenha iniciado na Alemanha, antes de sua vinda para o Brasil, usando como referência uma fotografia de 1919, tirada no dia de seu casamento com Margarete, na cidade de Dresden. De chapéu e terno escuro, exatamente como no retrato fotográfico, ele tinge a pele do rosto de marrom, identificando-se com o mulato brasileiro. Essa curiosa síntese entre Europa e Brasil revela ainda, no tratamento das duas figuras e da arquitetura do segundo plano, a marca inconfundível do estilo linear da Nova Objetividade.

Encontro, Lasar Segall, óleo sobre tela, 66x54 cm


Curiosidades sobre o museu:

  • O museu Lasar Segall IBRAM – MINC encontrasse na Rua Berta, 111, São Paulo, SP
  • Funciona de terça-feira á sábado e feriados, das 14 horas ás 19 horas, entrada gratuita
  • O museu possui uma biblioteca que é aberta ao público. Esta funciona de terça-feira á sábado e feriados, das 14 horas ás 19 horas e domingo das 14 horas ás 18 horas.
  • O museu possui também um cinema chamado cine Segall
  • Ele também têm oficinas e cursos


Fonte:


Enquete:

Segall pintou o retrato em que países?

  • Alemanha e Brasil
  • África e Alemanha
  • EUA e China
  • Japão e França



Segall pintou o retrato em que países?

  • Alemanha e Brasil
  • África e Alemanha
  • EUA e China
  • Japão e França


Enquete:

Blanche 7B-06 (Floresta Crepuscular - Lasar Segall)

No ano de 1935 também tem início outra série de trabalhos, as paisagens de Campos do Jordão. Apaixonado por aquela região de montanhas e florestas, Segall escreveu: “A natureza de Campos me atrai e me satisfaz profundamente; lembra-me até certo ponto o Museu do Louvre, ou outro qualquer museu de arte, onde o artista vai estudar em silêncio contemplativo as suas grandes obras”. Surge uma série magnífica de paisagens, que parecem procurar a forma sublimada de um sonho. A forma ascendente do cume das montanhas, pontuadas pelos grupos de bois, desenha um arco ogival semelhante à quilha do barco na tela Navio de emigrantes. Unindo a vida terrena e a do espírito, Segall parece sugerir que é na paz do campo que se encontra a salvação da humanidade. Mesclam-se as tonalidades cinzas de suas recordações de infância nos bosques de Vilna, aos ocres cezanneanos e verdes musgos, marrons quentes e as cores da terra brasileira que ele admirava – “terra como cor vermelha, excitante e melancólica”. As florestas de Segall, cujas árvores não têm raiz nem copa, são suportes verticais para a cor, mas não deixam de ser florestas. São florestas do pintor – há, nelas, uma espécie de recusa da natureza observada –, onde                  
surpreendemos o olhar do artista voltado para o interior da própria pintura. As florestas não indicam uma adesão formal à arte abstrata, em voga no Brasil dos anos 1950, mas um retorno a uma de suas raízes, o cubismo figurativo.



                                             Floresta crepuscular, 1956
óleo com areia sobre tela
131 x 97,5 cm

Fotos no museu





Navio de Emigrantes- Malu 7B 22

A tela navio de emigrantes foi trabalhada por segal entre1930 e 1941 o resultado é grandioso e pode ser considerado como um feliz desfecho de uma
serie de trabalhos realizados ao longo de três anos. Tendo a emigração como tema e nesta obra
 parece não haver personagem central, todos tem participação de igual importância.
no entanto ah dois rostos conhecidos retratados incansavelmente em navio de imigrantes
o próprio segal e Lucy sua famosa modelo. Há em navio de imigrantes aspectos peculiares
interessantes de serem observados: veja como todos os personagens retratados na obra estão
olhando para o lado oposto de onde vai a embarcação: com o olhar perdido, olhando para
baixo, dormindo, com ar de desolação, ou até mesmo aqueles que passam mal. Todos sem
Navio de Emigrantes 1939/1941 Óleo com areia sobre tela.
exeção dão as costas ao seu destino. Note também que apesar de aparentar claramente uma
viagem de imigrantes e da tela ser feita durante a 2ª guerra mundial não há fortes indícios de
serem essas pessoas de origem judaica segal no entando há exemplo de Pablo Picasso opta por
usar um sua obra um símbolo universal da paz os pombos que voam misturando se as nuvens
no canto superior da tela você consegue perceber também que o navio não foi retratado por inteiro ao contemplar essa obra com atenção verá que este recurso faz com que o observador sinta-se integrado à
obra.
Fonte: Mueu Lasar Segal.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Laura-7B/17- Pogrom.

Obra Pogrom, que é feita a óleo com areia sobre tela.
Pogrom:
A partir de 1937, sob o impacto das tensões que conduziram o mundo à Segunda Guerra Mundial, Segall produziu uma série de pinturas de grandes dimensões, retratando os eventos dramáticos que vitimaram a humanidade, nos séculos 19 e 20. Pogrom, que trata da matança dos judeus, é a primeira dessas telas. Surgem, depois, Guerra, Campo de concentração, Êxodo, além dos desenhos aquarelados do Caderno Visões de guerra 1940-43. O crítico Geraldo Ferraz aproximou o Pogrom de Segall à Guernica de Picasso: “Como se situaram próximos esses dois quadros de tamanha verdade: [em Picasso] o cinza recobre simbolicamente toda a atmosfera após o bombardeio e o incêndio da cidade basca, [e no Pogrom] é a grande tragédia do povo judeu que nos acusa em sua imobilidade. 


Sobre o museu (Lasar Segall) :
O "aparelinho".
Lá, eles davam fones junto com um "controle" para que as pessoas escutassem a história de cada obra, escolhendo a obra que você quisesse. Pois, embaixo de cada obra, tinha um número que era um código, a obra que você escolhesse você digita no controle o código dessa obra. Fazendo com que você ouça toda a história, e eu escolhi essa obra porque quando eu a escutei, interessei-me.

Natália-número 25

Segall volta a morar na Alemanha entre os anos 1921 e 1923, testemunhando os efeitos da derrota da primeira guerra mundial: a crise econômica domina a produção cultural daquela época marcada pelo pessimismo e desesperança.

O movimento expressionista vai do idealismo ao ceticismo mudando a geometria angulosa e as zonas de cor autônoma pela linha, a qual percorre os assuntos como sintomas de uma realidade em crise.


Interior dos pobres II
                                      Tinta  a óleo

Este Interior de pobres II é obra exemplar do estilo narrativo da Nova Objetividade. As figuras têm cabeças enormes, olhares perdidos, pés e mãos definhados. Tudo na composição conduz o olhar para a horizontal do leito de morte, ao fundo, passando pelos elementos toscos que pontuam o ambiente, como a cadeira e a pequena mesa, sobre a qual se vê um prato vazio e uma débil planta.

Lasar Segal nasceu em 21 de julho de 1891 Vilnius (Lituânia), e morreu em 2 de agosto de 1957, em São Paulo(Brasil), com 66 anos de idade.
foi um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro. O trabalho de Segall tem influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra, a perseguição e a prostituição.
No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista desconhecido. Contudo, aqui, ele ficou se tornou popular.
De família judia, Lasar Segall desde cedo manifestou interesse pela arte de cubismo. Iniciou suas artes em 1905, quando entrou para a Academia de Desenho de Vilnius, sua cidade natal. No ano seguinte, mudou-se para Berlim, passando a estudar na Academia Imperial de Berlim, durante cinco anos. Mudou-se, a seguir, para Dresden, estudando na Academia de Belas Artes.
Em fins de 1912, Lasar Segall veio ao Brasil, encontrando-se com seus irmãos, que moravam aqui. Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em Campinas, em 1913. [-argentina detona Pela primeira vez o Brasil vinha a conhecer a arte expressionista europeia. Logo regressou à Europa, casando-se, em 1918, com Margarete Quack.
Fundou, com um grupo de artistas, o movimento "Secessão de Dresden", em 1919, realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.
Segall mudou-se para o Brasil em 1923, dedicando-se, além da pintura, às artes decorativas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado.
Se separou de sua primeira esposa  e em 1925 casou-se com  Jenny Klabin, com quem teve 2 filhos: Mauricio e Oscar. Em 1932, mudou-se para a casa que hoje abriga o museu Lasar Segall.
Em 1938, Segall realizou os figurinos para o balé "Sonho de uma Noite de Verão", encenado no Teatro Municipal de São Paulo.
Uma retrospectiva de sua obra no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, foi realizada em 1943.
Em 1951, Segall realizou uma exposição  no museu de Arte de São Paulo. Três anos depois, criou os figurinos e cenários do balé "O Mandarim Maravilhoso".
O Museu Nacional de Arte Moderna preparou uma grande retrospectiva de sua obra em 1957, em Paris. Lasar Segall morreu nesse mesmo ano, de problemas cardíacos, em sua casa, aos 66 anos.



Lasar Segall-Natália.P.C.F.Ramos, número 25, 7 ano B





Segall volta a morar na Alemanha entre os anos 1920 e 1923, testemunhando os efeitos da derrota da primeira guerra mundial: a crise econômica domina a produção cultural daquela época marcada pelo pessimismo e desesperança.

O movimento expressionista vai do idealismo ao ceticismo mudando a geometria angulosa e as zonas de cor autônoma pela linha, a qual percorre os assuntos como sintomas de uma realidade em crise.

Este Interior de pobres II é obra exemplar do estilo narrativo da Nova Objetividade. As figuras têm cabeças enormes, olhares perdidos, pés e mãos definhados. Tudo na composição conduz o olhar para a horizontal do leito de morte, ao fundo, passando pelos elementos toscos que pontuam o ambiente, como a cadeira e a pequena mesa, sobre a qual se vê um prato vazio e uma débil planta.




Interior de pobres II, 1921
óleo sobre tela
140 x 173 cm
Interior de pobres II, 1921
óleo sobre tela
140 x 173 cm




Lasar Segal

Lasar Segal nasceu em 21 de julho de 1891 Vilnius (Lituânia), e morreu em 2 de agosto de 1957, em São Paulo(Brasil), com 66 anos de idade.
foi um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro. O trabalho de Segall tem influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra, a perseguição e a prostituição.
No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista desconhecido. Contudo, aqui, ele ficou se tornou popular.
De família judia, Lasar Segall desde cedo manifestou interesse pela arte de cubismo. Iniciou suas artes em 1905, quando entrou para a Academia de Desenho de Vilnius, sua cidade natal. No ano seguinte, mudou-se para Berlim, passando a estudar na Academia Imperial de Berlim, durante cinco anos. Mudou-se, a seguir, para Dresden, estudando na Academia de Belas Artes.
Em fins de 1912, Lasar Segall veio ao Brasil, encontrando-se com seus irmãos, que moravam aqui. Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em Campinas, em 1913. [-argentina detona Pela primeira vez o Brasil vinha a conhecer a arte expressionista europeia. Logo regressou à Europa, casando-se, em 1918, com Margarete Quack.
Fundou, com um grupo de artistas, o movimento "Secessão de Dresden", em 1919, realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.
Segall mudou-se para o Brasil em 1923, dedicando-se, além da pintura, às artes decorativas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado.
Se separou de sua primeira esposa  e em 1925 casou-se com  Jenny Klabin, com quem teve 2 filhos: Mauricio e Oscar. Em 1932, mudou-se para a casa que hoje abriga o museu Lasar Segall.
Em 1938, Segall realizou os figurinos para o balé "Sonho de uma Noite de Verão", encenado no Teatro Municipal de São Paulo.
Uma retrospectiva de sua obra no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, foi realizada em 1943.
Em 1951, Segall realizou uma exposição  no museu de Arte de São Paulo. Três anos depois, criou os figurinos e cenários do balé "O Mandarim Maravilhoso".
O Museu Nacional de Arte Moderna preparou uma grande retrospectiva de sua obra em 1957, em Paris. Lasar Segall morreu nesse mesmo ano, de problemas cardíacos, em sua casa, aos 66 anos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Evandro Carlos Jardim-Giovana número 14 7b

Evandro Carlos Jardim era pintor, desenhista, gravador e escultor.Nasceu em São Paulo, 15 de abril de 1935. Fez seus estudos primários em 1943 no externato Nossa Senhora das Mercês em São Paulo.
Em 1953, estudou na Escola de Belas Artes de São Paulo. Entre1956 e 1957 estudou xilogravura com metalcom a ajuda de Domingo Segura(1892 - 1974). Especializa-se em gravura em metal, na técnica da água-forte.
Foi professor universitário de várias instituições, como na Escola de Belas Artes, FAAP, e ECA-USP.
RETRATO DE EVANDRO CARLOS JARDIM
PINTURA DE EVANDRO CARLOS JARDIM

Natália nº25- Severino Gonçalves de Oliveira

Os xilógrafos são mais conhecidos na região Nordeste, pois a xilogravura é mais praticada por lá. Um dentre estes artistas está Severino Gonçalves de Oliveira que tinha como apelido Cirilo.
Foi uma dos pioneiros da década de quarenta. Ele mesmo fazia as gravuras para seus livros. Seus trabalhos apresentavam temas de religião e bravura.
Ele morreu assassinado em Pernambuco na cidade de Gravata.
A xilogravura é uma técnica que ganhou fama internacional em mil novecentos e sessenta e mil novecentos e setenta. Os xilógrafos esculpem com facas e canivetes em placas de madeira as cenas de seus folhetos de cordel ou o cotidiano das pessoas.

Xilogravura de Severino
Retrato de Severino->

. Francisco Alexandre Stockinger Maria 7b 22

Francisco Alexandre Stockinger (Traun, Áustria 1919 - Porto Alegre RS 2009). Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor. Vem para o Brasil em 1921. Em 1929, fixa-se em São Paulo e faz curso de desenho com Anita Malfatti no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi, e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina. Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Ministra curso de escultura com modelo vivo com Vasco Prado, no Margs em 1985. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.


http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1820&cd_idioma=28555
http://www.google.com.br/imgres?q=Stockinger,+Francisco&hl=pt-BR&gbv=2&tbm=isch&tbnid=fxAwpDSnKHtSaM:&imgrefurl=http://agenciadeleiloes.blogspot.com/2009/11/destaques-do-proximo-leilao-touro-de.html&docid=tp1d60yECVavpM&w=450&h=395&ei=0BhqTuDvGobLgQe33OjhBQ&zoom=1&iact=hc&vpx=1084&vpy=268&dur=3408&hovh=210&hovw=240&tx=84&ty=137&page=1&tbnh=168&tbnw=190&start=0&ndsp=20&ved=1t:429,r:12,s:0&biw=1366&bih=667

Xilogravura - definição e histórico - Blanche 7B/06

A xilogravura, conhecida desde o século VI e de provável origem chinesa é a arte de gravar em madeira.

Durante a Idade Média, através das iluminuras e confecções de baralhos se firmou como técnica de reprodução de cópias. No século XVIII, chega à Europa nova concepção revolucionária da xilografia: as gravuras japonesas a cores.

Este processo se desenvolveu no Ocidente a partir do século XX.

No Brasil, a gravura erudita começa em 1912, com a exposição do artista alemão Lasar Sagall, em São Paulo. Gilvan Samico interessou-se pelas xilogravuras dos artistas populares do Nordeste. Nelas, admirou a expressão da criatividade do nosso artista primitivo: as soluções plásticas sintéticas, o traço forte, incisivo, a rude e bela expressividade dos desenhos, o mundo fantástico dos seres míticos e mágicos das concepções ingênuas. Ao lado de sua literatura, essas xilogravuras do cordel refletiam ideais, anseios e sonhos do homem nordestino.

Definição e Histórico de Xilogravura-Marianna Ribeiro 7b 23

Definição:

(xilo+gravura)
Gravura aberta na madeira

Histórico:

Sua técnica consiste em realizar impressão a partir de pedaços de madeira com desenhos em relevo. A técnica da xilogravura é extremamente antiga e de origens desconhecidas. A primeira informação acerca  de sua utilização é  na China no ano de 868. Chegando ao ocidente provavelmente no final do século XIV. A técnica consiste na escolha de  um bloco de madeira cuja superfície fosse lisa e plana. A partir daí, com um instrumento pontiagudo, semelhante a uma faca, esculpia-se em madeira o que deveria aparecer em branco no produto final, deixando saliente o que deveria aparecer em preto, num conjunto de arestas muito finas, como se fosse o efeito contrário do alto relevo.
Para imprimir no papel a superfície da placa deveria ser coberta com tinta antes de comprimida contra o papel. O resultado final sai ao contrário da figura original.
Extremamente rudimentar, a xilogravura não tardou em popularizar-se na Europa do século XV: seu uso ia desde cartas de jogar, a estampas humorísticas vendidas em feiras populares.
Após a invenção da imprensa de tipos móveis, por Gutenberg, passou-se a combinar textos impressos a ilustrações via xilogravuras. Tornava o processo de ilustração muito mais simples e barato.
Pintores como Gauguin, utilizaram bastante a técnica. Gauguin foi um dos responsáveis pelo seu renascimento e aceitação. Hoje em dia, ainda é considerada como uma das principais técnicas de artes gráficas.

Imagens:
O forró dos bichos

Técnica sendo demonstrada

Fontes:

http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=xilogravura
http://www.teatrodecordel.com.br/xilogravura.htm
http://www.coladaweb.com/artes/xilogravura
http://www.google.com.br/imgres?q=xilogravura&hl=pt-BR&sa=X&rlz=1R2SKPB_pt-BRBR335&tbm=isch&prmd=ivns&tbnid=X-E6kZ_PKBDTrM:&imgrefurl=http://erven.arteblog.com.br/54081/xilogravura/&docid=xdVUDpce4FDnlM&w=600&h=450&ei=aQFqTsGSLc7pgQfN4PWEBg&zoom=1&iact=hc&vpx=218&vpy=203&dur=47&hovh=194&hovw=259&tx=151&ty=141&page=1&tbnh=117&tbnw=154&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:7,s:0&biw=1024&bih=569
http://www.google.com.br/search?q=xilogravura&hl=pt-BR&rlz=1R2SKPB_pt-BRBR335&biw=1024&bih=569&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=JgFqTo-JM5CCtgea94j0BQ&ved=0CCwQsAQ

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mestre Azulão - Laura 7B/17

José João dos Santos, Mestre Azulão, é natural de Sapé, Paraíba, onde nasceu aos 8 de janeiro de 1932. Cantador de viola e poeta de bancada, autor de mais de 100 folhetos, vive há vários anos no Rio de Janeiro e atuou na famosa Feira de São Cristóvão, abrindo caminho para outros poetas nordestinos que lá se estabeleceram. É um dos poucos cantadores vivos que ainda cantam romances, sendo frequentemente convidado para apresentações em universidades brasileiras e até do exterior. Tem trabalhos publicados pela Tupynanquim Editora.

Fonte: http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Definição do modernismo no Brasil- Giovana nº14 7ºb

O modernismo no Brasil- Definição

O modernismo brasileiro realizou-se no ano de 1922 em São Paulo, no campo da literatura e das artes plásticas.
Obra feita por Tarsila do Amaral
O modernismo foi um movimento artístico muito amplo que abrangeu muito mais as artes plásticas, assim tendo grandes nomes que vieram a se destacar sem contra na literatura que também teve grande influencia do novo meio de se pensar que as pessoas estavam a ter.
O evento declara o rompimento com o tradicionalismo cultural associado às correntes literárias e artísticas anteriores: o parnasianismo, o simbolismo e a arte acadêmica.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Laura n°17 / 7B - Arnaldo Barbosa

                  Arnaldo Barbosa foi um importante caricaturista da arte moderna brasileira. Nasceu em São Paulo, no ano de 1902. Quando adolescente, mudou-se para a Itália, onde estudou no Instituto de Belas Artes de Moderna.


                  Quando voltou ao Brasil, participou do Clube dos Artistas Modernos, criou a Sociedade Pró-Arte Moderna em 1932, e integrou-se a FAP em 1937.


                  Suas obras são principalmente, baseadas em paisagens e naturezas mortas. Fazendo caricatura, apareceu em vários jornais e revistas cariocas, principalmente na revista Para Todos.


                  Morreu em São Paulo, em 1981.


Fonte: http://bumbameuboi6b.blogspot.com/2009/05/biografia-arnaldo-barbosa.html

Pulina D'ambrosio - Blanche 7B-06

Paulina D'Ambrosio nasceu em São Paulo em 1890. Mostrou logo cedo talento ao violino.
Aos 15 anos, foi para a Europa para estudar no Conservatório Real de Bruxelas, na Bélgica, centro internacional do instrumento e difusor da escola franco-belga.Voltou ao Brasil em 1907, e se dedicou ao ensino, ingressando na Escola Nacional de Música, onde deu aula por 42 anos. teve em segundo plano, carreira como intérprete, participando da Semana de Arte Moderna, em que interpretou entre outros autores Villa-Lobos que a considerava sua violinista predileta e a quem carinhosamente chamava de "generala de meu exército". Ela ensinou várias gerações de bons violinistas. Teve como alunos:Bosisio, Santino Parpinelli, José Martins de Mattos, Guerra-Peixe, Natan Schwartzman, Henrique Morelembaum e Ernani Aguiar. Paulina D'Ambrosio morreu em 1976.

Fontes: http://bumbameuboi6b.blogspot.com/2009/05/paulina-dambrosio.html

Modernismo no Brasil - Natália P. C. F. Ramos nº 25 7º ano B

O movimento literário brasileiro iniciado na Semana de Arte Moderna, em 1922, foi considerado o ponto de partida do modernismo no Brasil.

No começo do seculo XX o modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística, principalmente no campo de literatura e das artes plásticas.
Este foi o resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da libertação de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se de forma seletiva, reorganizando elementos artísticos de modo a ajustá-los às particularidades culturais brasileiras.


Obras:


Autor:Tarsila do Amaral



  • Abaporu - 1928










  • Autor:Tarsila do Amaral



  • Antropofagia - 1929






  • Autor:Tarsila do Amaral



  • Operários - 1933


  • Fontes:
    http://www.wikipédia.com.br/

    Antônio de Alcântara Machado por Maria Luiza 22

    Antônio deAlcântra Machado
    Pathé baby primeira obra de Antônio

    mana maria

    brás bexiga e barra funda
    Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira nasceu em 25 de maio de 1901, em São Paulo (SP). Nesta cidade, formou-se na faculdade de Direito, durante a qual publicou sua primeira crítica literária para o “Jornal do Comércio”. Após esse fato, passou a colaborar para este jornal até tornar-se redator-chefe.
    Formou-se, mas não chegou a exercer a profissão porque estava atrelado à carreira jornalística. 
    Os movimentos modernistas na literatura começavam a se despontar com a “Semana de Arte Moderna”, da qual o escritor não participou. Contudo, depois de tornar-se amigo de Oswald de Andrade, aderiu-se ao movimento que o tornou um dos nomes mais significativos da prosa da Geração de 22.
    Seu primeiro livro, “Pathé Baby” (com prefácio de Oswald de Andrade), é fruto do que escreveu para a imprensa em sua viagem à Europa, em 1925. Em 1928 publica "Brás, Bexiga e Barra Funda". Neste mesmo ano, já adepto da corrente modernista, Alcântara Machado participou da fundação das revistas de idéias modernistas: “Terra roxa e outras terras” e “Revista da Antropofagia”, além de colaborar com outras, como a “Revista Nova”. Paralelamente às atividades de jornalista, foi um cronista e contista notável. 
    Por volta de 1931, o escritor candidata-se ao cargo de deputado federal, pelo qual é eleito, mas não chega a tomar posse, pois falece aos 34 anos de idade e deixa seu único romance inacabado “Mana Maria” (1936).
    O autor é conhecido por sua linguagem objetiva (provavelmente, advinda da jornalística), concisa e popular, características que davam dinamismo às suas narrativas






    http://www.brasilescola.com/literatura/antonio-alcantara-machado.htm

    segunda-feira, 30 de maio de 2011

    Biografia de Tarsila do Amaral- Marianna Ribeiro nº23

    Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.
    Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti. Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.
    Neste ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald. Conheceram o poeta franco suíço Blaise Cendrars, que apresentou toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da arte moderna brasileira. A artista estudou também com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas. Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como Picasso, escultores como Brancusi, músicos como Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga dos brasileiros que estavam lá, como o compositor Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.
    Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha. E era convidada para jantares na casa de personalidades da época, como o milionário Rolf de Maré. Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Poiret e Patou. Em uma homenagem a Santos Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada por ela no auto-retrato 'Manteau Rouge', de 1923.
    Em 1924, Blaise Cendrars veio ao Brasil e um grupo de modernistas passou com ele o Carnaval no Rio de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas de Minas Gerais. No grupo estavam além de Tarsila, Oswald, Dona Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, dentre outros. Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 'Encontei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, ...' E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros.
    Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se com Oswald (o pai de Tarsila conseguiu anular em 1925 o primeiro casamento da filha para que ela pudesse se casar com Oswald). Washington Luís, o Presidente do Brasil na época e Júlio Prestes, o Governador de São Paulo na época, foram os padrinhos deles.
    Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu'. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o quadro maravilhoso. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.
    Outros quadros desta fase Antropofágica são: 'Sol Poente', 'A Lua', 'Cartão Postal', 'O Lago', 'Antropofagia', etc. Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes.
    A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu inconsciente, e tinha a ver com as estórias de monstros que comiam gente que as negras contavam para ela em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
    Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de OswaldEm 1931, já com um novo namorado, o médico comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em Moscou. Ela sensibilizou-se com a causa operária e foi presa por participar de reuniões no Partido Comunista Brasileiro com o namorado. Depois deste episódio, nunca mais se envolveu com política. Em 1933 pintou a tela 'Operários'. Desta fase Social, temos também a tela 'Segunda Classe'. A temática triste da fase social não fazia parte de sua personalidade e durou pouco em sua obra. Ela acabou com o namoro com Osório, e em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que ela. Ela trabalhou como colunista nos Diários Associados por muitos anos, do seu amigo Assis Chateaubriand. Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil e pintou quadros como 'Fazenda', 'Paisagem ou Aldeia' e 'Batizado de Macunaíma'. Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando salvar uma amiga em um lago em Petrópolis.
    Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964. Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, 'Tarsila 50 anos de pintura'. Sua filha faleceu antes dela, em 1966.
    Tarsila faleceu em janeiro de 1973.
    Curiosidades:

    • Tarsila adorava bichos,tinha 40 gatos quando criança
    • Tarsila ficou amiga de Xico Chavier nos anos 60
    • A única neta de Tarsila ja havia falecido na década de 40, a causa de sua morte foi afogamento.
    • Foram catalogadas obras da pintora, que estão disponíveis no seguinte site:
    Obras:

    Abaporu


    Operários

    A família

    Fontes: